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sábado, 3 de março de 2018

De repente tem que mudar!


Sempre fui uma pessoa que preza pelo bem estar do outro, então eu era amiga que ouvia a todos e dava conselhos bons e ai quando estava mal me encolhia num canto e chorava sozinha mas se um amigo estivesse mal eu estava lá, eu era a pregadora número um de que você precisa se desligar do seu trabalho, que levar trabalho pra casa não é saudável, que ficar até mais tarde dando “aquele trampo” não era legal. Eu era a pessoa que tinha remédio pra todo mundo mas nunca ia ao médico, e ai de repente eu me vi presa em um trabalho sufocante, no início tudo eram flores e eu dizia ás pessoas que o trabalho era bom, que eu ganhava bem, embora nem fosse tanto assim, eu gostava do que eu fazia, eu me viciei tanto naquele trabalho que eu me sentia mal com a possibilidade de não poder trabalhar, folga era o que eu mais queria na vida mas como parar? Quem seguraria as pontas? E com o tempo aquilo começou a me sufocar, me fazia mal em um nível que eu tinha que me forçar a levantar da cama, perdi a conta das vezes em que sai discretamente e chorei 5 min no banheiro e voltei como se nada tivesse acontecido, eu estava pesa na rotina que eu mesma havia criado.

Eu estava tão presa naquele ciclo que eu não conseguia enxergar que eu era muito mais que a funcionaria, pois na minha cabeça a empresa e eu éramos um só, eu não conseguia enxergar o quanto aquilo estava me fazendo mal.

Há 10 dias eu sentei na frente do meu chefe e pedi demissão, eu não tinha um plano, eu não sabia o que eu ia fazer dali pra frente eu só não conseguia mais continuar me forçando a fazer algo que estava me destruindo.

Eu entendi nesses 10 dias longe de um trabalho formal, que não tem dinheiro, que não tem padrão de beleza, que não tem diploma, não tem nada que valha o meu bem estar, as vezes criamos situações na nossa cabeça que nos fazem pensar que somos menores do que realmente somos e não podemos nos deixar levar por esses pensamentos.

Eu entendi que sou forte, e que as decisões precisam ser tomadas, elas vão nos impulsionar a ir adiante, eu ainda não sei o que eu vou fazer, mas eu sei que a minha vida não pode ser resumida em um emprego. Entendi que é preciso abandonar velhos medos e segui em frente, que é preciso mudar as coisas de lugar e não se sentir culpada por isso, pois é um processo e todos vão passar por ele um dia, talvez até mais de uma vez. Não tem certo ou errado, não tem hora certa, e não tem motivo as vezes você só não se encaixa mais naqueles padrões e está tudo bem querer mudar ok!

Eu tive problemas com um trabalho, mas poderia ser um relacionamento, poderia ser um curso que não é o que eu gosto, poderia ser qualquer coisa que afetasse minha mente. Se você ai passou ou está passando por algo parecido não fica ai sofrendo sozinho não, vem cá vamos conversar, vamos tomar um sorvete, ir no cinema, num parque ou tomar um porre mas vamos. Saia da sua zona de conforto, chega de ficar largado na cama fingindo que não existe pra esquecer um problema que está ali só esperando você por um dedinho pra fora das cobertas!

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sábado, 3 de março de 2018

De repente tem que mudar!


Sempre fui uma pessoa que preza pelo bem estar do outro, então eu era amiga que ouvia a todos e dava conselhos bons e ai quando estava mal me encolhia num canto e chorava sozinha mas se um amigo estivesse mal eu estava lá, eu era a pregadora número um de que você precisa se desligar do seu trabalho, que levar trabalho pra casa não é saudável, que ficar até mais tarde dando “aquele trampo” não era legal. Eu era a pessoa que tinha remédio pra todo mundo mas nunca ia ao médico, e ai de repente eu me vi presa em um trabalho sufocante, no início tudo eram flores e eu dizia ás pessoas que o trabalho era bom, que eu ganhava bem, embora nem fosse tanto assim, eu gostava do que eu fazia, eu me viciei tanto naquele trabalho que eu me sentia mal com a possibilidade de não poder trabalhar, folga era o que eu mais queria na vida mas como parar? Quem seguraria as pontas? E com o tempo aquilo começou a me sufocar, me fazia mal em um nível que eu tinha que me forçar a levantar da cama, perdi a conta das vezes em que sai discretamente e chorei 5 min no banheiro e voltei como se nada tivesse acontecido, eu estava pesa na rotina que eu mesma havia criado.

Eu estava tão presa naquele ciclo que eu não conseguia enxergar que eu era muito mais que a funcionaria, pois na minha cabeça a empresa e eu éramos um só, eu não conseguia enxergar o quanto aquilo estava me fazendo mal.

Há 10 dias eu sentei na frente do meu chefe e pedi demissão, eu não tinha um plano, eu não sabia o que eu ia fazer dali pra frente eu só não conseguia mais continuar me forçando a fazer algo que estava me destruindo.

Eu entendi nesses 10 dias longe de um trabalho formal, que não tem dinheiro, que não tem padrão de beleza, que não tem diploma, não tem nada que valha o meu bem estar, as vezes criamos situações na nossa cabeça que nos fazem pensar que somos menores do que realmente somos e não podemos nos deixar levar por esses pensamentos.

Eu entendi que sou forte, e que as decisões precisam ser tomadas, elas vão nos impulsionar a ir adiante, eu ainda não sei o que eu vou fazer, mas eu sei que a minha vida não pode ser resumida em um emprego. Entendi que é preciso abandonar velhos medos e segui em frente, que é preciso mudar as coisas de lugar e não se sentir culpada por isso, pois é um processo e todos vão passar por ele um dia, talvez até mais de uma vez. Não tem certo ou errado, não tem hora certa, e não tem motivo as vezes você só não se encaixa mais naqueles padrões e está tudo bem querer mudar ok!

Eu tive problemas com um trabalho, mas poderia ser um relacionamento, poderia ser um curso que não é o que eu gosto, poderia ser qualquer coisa que afetasse minha mente. Se você ai passou ou está passando por algo parecido não fica ai sofrendo sozinho não, vem cá vamos conversar, vamos tomar um sorvete, ir no cinema, num parque ou tomar um porre mas vamos. Saia da sua zona de conforto, chega de ficar largado na cama fingindo que não existe pra esquecer um problema que está ali só esperando você por um dedinho pra fora das cobertas!

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